Tales of Time
AD : teclas para andar para direita e esquerda.
Space/W : tecla para pular (pulo duplo habilitado).
F : tecla para interagir pelo mapa (baús, lojas, artefato).
E : tecla para dar ataque de espada.
R : tecla para dar ataque 2 (ainda em desenvolvimento).
Q : tecla para dar ataque de magia (apenas se comprado na loja).
TAB : tecla para pausar o jogo (a tecla controles ainda não foi finalizada).
Espaço : passa primeira parte de diálogos e do contexto.
Algumas mecânicas ainda serão criadas e adotadas com o tempo.
Lore do game:
1. O início de tudo
Em um passado distante, havia três deuses que governavam a terra. Elsind, Brydar e Hyvia. Sozinhos, ergueram o grande reino de Hybren. Graças a eles, o reino e seus habitantes tiveram prosperidade. Com o tempo, se tornou comum os cidadãos do reino despertarem poderes. Entretanto, mesmo com o reino sendo próspero e seus habitantes não tendo nenhum problema econômico, não há paz sem um mal para assolá-la. A inveja crescia cada vez mais entre os moradores do reino. Alguns possuíam poderes considerados melhores, mais úteis. Das trevas daquele mundo pacato, surgiu Kanon, um demônio com origem na impureza do povo que habitava aquele mundo. Não satisfeito com seu próprio poder avassalador, Kanon trouxe à vida um exército de subordinados para servir a seus propósitos. A partir do cadáver daqueles que já se foram, monstros surgiram, invadiram e dizimaram vilarejos inteiros, situados ao redor do reino. Forçados a tomar alguma decisão para lutar contra Kanon, os três deuses dividiram suas almas em duas partes e, a partir da união delas, criaram um artefato mágico capaz de controlar as ações de todos os monstros ao redor do seu usuário. Então, os três deuses uniram suas almas em um único ser, assim, utilizando do próprio exército de Kanon e do resquício do seu poder mágico, os deuses selaram a alma de Kanon. A batalha foi árdua, mas mesmo com sua quantidade de poder avassaladora, Kanon não foi capaz de superar as almas unidas dos três deuses e parte do seu próprio exército. Ainda assim, a alma de Kanon só pode ser selada, dessa forma, os deuses foram obrigados a tomar a infeliz decisão de se sacrificarem e deixarem para trás seu reino, para que um dia eles pudessem reencarnar quando o selo de Kanon se rompesse, e, mais uma vez, o mal daquele ser voltasse a assolar a humanidade que resistiu ao tempo. Para protegerem o artefato, os três deuses deram vida à um ser puramente mágico, uma sacerdotisa, que teria o dever de guardar e proteger o artefato criado pelos deuses. No fim, os deuses desunificaram suas almas e deram fim à sua própria vida. Tempos de paz vieram, mas em um mundo pacífico, as trevas espreitam todos os cantos e algum dia elas tomariam de novo o reino de Hybren.
2. Com o passar dos anos...
Mesmo com a perda dos três deuses de uma vez só, os habitantes do reino tiveram de seguir em frente. O tempo passou, os habitantes reergueram o reino, mas sem a presença dos deuses, o uso da magia começou a cair em desuso. Os moradores pararam de usar magia e voltaram a fazer todo o trabalho, que antes era feito de uma forma bem mais fácil, manualmente. Em um ponto da história, o reino se subdividiu em três, a discordância e ignorância do povo que o habitava naquela época levou a uma notável queda na qualidade de vida do reino, o qual era considerado símbolo de prosperidade em sua época de ouro. A desigualdade no reino só cresceu, muito antes foram escolhidos lordes para guiarem o rumo e o futuro do reino. Os lordes decretaram diversas leis injustas conforme o tempo passava, a injustiça e a desigualdade só crescia.
Daitos era um jovem muito interessado em política, era filho de um dos maiores lordes que guiavam as decisões do reino. Indignado com a tamanha injustiça que seu próprio pai permitia existir, junto dos diversos outros lordes, os quais só se interessavam pelo lucro individual. O tempo passou, Daitos perdeu seu pai e ingressou no conselho de lordes do reino, substituindo-o. Os habitantes do reino, indignados com a situação em que viviam, começaram a apoiar completamente as novas políticas sugeridas por ele. Rapidamente Daitos ascendeu ao poder, sendo considerado o salvador do reino pela população. Vendo a situação em que o reino de hybren se encontrava, os dois outros reinos se interessaram no poder que Hybren estava ganhando. Uma tensão entre os reinos estava se formando, quando finalmente uma guerra foi declarada, os três reinos
3. Um futuro distante
Centenas de anos se passaram desde tais acontecimentos, finalmente Kanon está próximo de retornar ao nosso mundo. Entretanto, ainda não há nenhum vestígio aparente de que algum dos três deuses tenha reencarnado. A lenda do dia em que Kanon foi derrotado não existe mais, os séculos apagaram a memória de que um dia o reino foi governado por deuses, ao menos quase completamente. Rumores de usuários de magias se espalharam pelas terras de Hybren, não se sabe nada sobre magia ainda, aqueles que realizaram algum truque mágico estão sendo caçados pelos assustados camponeses e irritados lordes. Vilas com crianças usuárias de magia estão sendo queimadas, a ignorância dos lordes os fizeram acreditar que a magia poderia ser passada para as pessoas. Os residentes das grandes cidades receberam uma identificação, todos são obrigados a mostrá-las para fazerem qualquer coisa nas cidades. Assim, qualquer um que não tenha identificação será aprisionado e morto, de acordo com a nova lei criada pelo reino de Hybren.
Kuroba, um pequeno morador da vila Kurogane, ainda jovem, descobriu ser um usuário de magia, enquanto caminhava por uma floresta considerada sagrada pelos moradores da região. Por ser inocente, Kuroba contou a vários moradores e visitantes da vila seus novos dons. Mesmo os moradores tentando esconder, os lordes do reino descobriram, comerciantes mercenários venderam a informação ao reino, que caçava qualquer usuário de magia. Em pouquíssimo tempo já havia soldados do reino invadindo o vilarejo e ordenando que entregassem a criança. Os moradores disseram para o pequeno fugir, ele correu desesperadamente para uma floresta armado apenas com sua pequena espada de treino, que lhe foi entregue pelos seus pais, aterrorizados com a visita inesperada. A impaciência dos soldados, que aguardavam uma resposta dos pais da criança, se tornaram ameaças. Não levou muito tempo para que as ameaças se concretizassem. Os soldados invadiram a casa e prenderam ambos, enquanto os pais de Kuroba eram interrogados, outros soldados capturaram os moradores da vila alegando que eles estariam acobertando o jovem. Mesmo assim, ninguém entregou a localização do jovem ou para que direção ele teria ido. No fim, os soldados queimaram a vila deixando apenas a casa de Kuroba inteira. Enquanto os moradores assistiam suas casas serem queimadas, os soldados foram executando um a um, obrigando que todos assistissem a morte de cada um. Com tudo destruído, os soldados alegaram que aquilo era necessário pois a praga que Kuroba havia pegado poderia ter sido transmitida para os moradores.
Kuroba ainda estava nas proximidades da vila, prestes a entrar na floresta proibida para fugir, quando viu toda a cena. Confuso, com medo e sozinho, Kuroba ficou parado observando as casas queimarem por minutos, completamente parado e em silêncio. Depois do choque ter passado, apenas seguir em frente lhe restava. Anos se passaram, Kuroba já estava em um estado mental completamente depravado. Sem ninguém ao seu lado, sem amigos, sem família. Isolado em uma floresta, na qual ninguém ousaria pôr o pé, a loucura batia à porta dele. Com o tempo, Kuroba começou a escutar vozes. Imaginando que poderiam ser frutos de sua loucura, ele as ignorou, mas elas sempre voltavam. Finalmente, Kuroba deu ouvido a elas. Antes, o que eram diversas vozes com tons e vibrações diferentes, se tornaram apenas uma, jamais ouvida por ele. Ela era calma e seu som ressoava no interior de sua alma. Ela o orientou a seguir caminho pela floresta em que ele se encontrava. No final dela haveria uma caverna que ele deveria atravessar para chegar, novamente, em uma outra floresta. Por fim, dentro dessa floresta ele encontraria um templo de um passado perdido. Neste templo seria encontrado um artefato capaz de realizar um desejo que ele tivesse. Kuroba, que ainda estava cego pela raiva do reino que tirou dele sua família e amigos, decidiu dar ouvidos à voz e começou a seguir todas as suas instruções.
Após enfrentar diversas criaturas, Kuroba chegou no templo que lhe foi dito. Uma sacerdotisa no final do grande salão começou a se mover em sua direção e a desferir ataques vorazes e estocadas em Kuroba. Uma árdua luta começou, Kuroba já estava mais habituado a sua espada e, já tinha aprendido a controlar seu poder mágico, graças a um pergaminho antigo comprado na loja de um vendedor suspeito. A batalha foi intensa, mas de algum modo Kuroba venceu, talvez pelo estado defasado em que aquela entidade se encontrava. Finalmente o artefato estava ao seu alcance, seus desejos seriam enfim realizados. Porém, ao abrir o baú em que ele deveria estar, Kuroba caiu em uma armadilha que quase encerrou sua vida, um alçapão escondido no chão de repente havia se aberto, levando Kuroba a cair de uma grande altura em direção aos afiados espinhos no chão de um salão repleto de tesouros. Com seu poder, Kuroba foi capaz de desviar dos espinhos, e na sala em que havia caído, se encontrava o artefato pelo qual ele tanto procurava. A voz havia voltado novamente para falar com ele:
"Finalmente você adquiriu o artefato"
"Você provou seu valor, torne-se meu subordinado."
"Todas as criaturas agora estão sob o seu controle."
"A morte agora recairá naqueles que destruíram sua vila."
"Reconstrua o meu exército."
"Quando eu retornar, realizarei seu desejo"
Kuroba já estava completamente corrompido por aquela voz em sua cabeça. Com o artefato, ele saiu mundo afora reerguendo o exército de Kanon, unificando todas as criaturas mais uma vez, aguardando pelo retorno de seu mestre. Tempos de trevas estavam prestes a ressurgir, mesmo assim, ainda não havia nenhum sinal de que os três deuses, que salvaram a humanidade naquele passado distante, estavam prestes a renascer.
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